quarta-feira, 13 de março de 2013

Quatro testemunhas são ouvidas no 2º dia de julgamento de Mizael



Júri foi interrompido às 20h35 desta terça-feira, no fórum de Guarulhos.
Delegado, advogado, corretora e investigador foram ouvidos nesta terça.



O segundo dia de julgamento de MizaelBispo de Souza, acusado de matar a advogada Mércia Nakashima, em maio de 2010, foi interrompido às 20h35 desta terça-feira (12) pelo juiz Leandro Bittencourt Cano, após a conclusão do depoimento do investigador Alexandre Simoni Silva, a quarta testemunha do dia e a sétima a ser ouvida no júri.
Antes do policial ouvido, prestaram depoimento nesta terça-feira o delegado que presidiu o inquérito que apurou a morte de Mércia Nakashima, Antonio de Olim, o advogado Arles Gonçalves Júnior, que foi indicado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para acompanhar o processo e representar o vigia Evandro Bezerra Silva, que será julgado como cúmplice do crime, e a corretora Rita Maria de Souza, a primeira testemunha de defesa e que trabalha em uma imobiliária embaixo do escritório de advocacia de Mizael.
No primeiro dia de julgamento, nesta segunda-feira (11), foram ouvidos os depoimentos do irmão de Mércia Nakashima, de um biólogo e de um engenheiro. Novas testemunhas da defesa vão continuar a ser ouvidas a partir das 9h desta quarta-feira (14) no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo. 
O depoimento mais importante desta terça-feira foi o do delegado Antonio Assunção de Olim, que contou como suspeitou que o réu havia matado a advogada Mércia Nakashima, em maio de 2010. Ele foi o responsável por investigar o caso pelo Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP). “Eu não tenho dúvida nenhuma de que o Mizael matou a Mércia”, disse Olim no júri.
O depoimento começou às 9h20. Durante mais de cinco horas, o delegado falou sobre o percurso feito pelo réu no dia da morte de Mércia, com base no rastreador instalado no veículo. Segundo Olim, Mizael desconhecia o fato de seu veículo possuir um rastreador que foi instalado pela seguradora a pedido de Mércia.
O delegado falou também sobre ligações telefônicas feitas por Mizael e que, segundo o registro das antenas de telefonia, mostram que Mizael esteve em Nazaré Paulista, local onde Mércia foi assassinada em uma represa.

FONTE: JORNAL G1.

Nenhum comentário:

Postar um comentário